20/12/2010

EMPODERAMENTO

'Empoderamento' é o termo usado por Mário Vinicius Faustini, autor do "Guia Afetivo da Periferia", para referir-se ao norteamento dos projetos da Assessoria Especial de Cultura e Território da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro. Faustini, "um cara do subúrbio do Rio", como descreve a reportagem de Karla Monteiro para o Segundo Caderno de O Globo (18.10.2010, p.10), explica o termo: "A gente tem que empoderar as comunidades para que elas se expressem e se tornem mediadoras de seus problemas. (...) No primeiro momento, vamos focar na ideia de memória. A memória é uma categoria estética da periferia, presente no samba, no funk. (...) A cultura pode promover o encontro que a sociedade precisa. Em vez de representar a favela, a ideia é a de apresentar a favela, colocando-a dentro do fluxo da cidade."
Fiquei delirando sobre as afirmações do Faustini na maior admiração. E me encontrei com a pergunta: qual a relação entre esta definição de memória e as funções do museu? O que você acha?

2 comentários:

  1. Samira, Fernanda, Adenice7 de abr. de 2011, 21:59:00

    "Um povo sem memória é um povo sem história". Daí a importância de apresentar a cultura da periferia. E essa seria a função de museu, diminuir as distâncias entre a comunidade, sociedade e as instituições e difundir sua memória.

    Samira,Fernanda e Adenice
    Estudantes do curso de Museologia/UFOP - 2ºPeríodo

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  2. Bem-vindas ao "Abracaldabra", Samira, Fernanda e Adenice. Também acho que o museu pode, sim, ter uma atuação importante no trânsito entre a comunidade e as instituições sociais (a escola é uma delas, né?). A troca de saberes que essa "ponte" pode disponibilizar é capaz de formar um patrimônio de valor invejável. Como futuras museólogas, vcs têm e terão um importante papel nisso.

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