Pois bem. O trabalho do museu, intencionalmente o de “divulgar e apoiar eventos de cunho histórico e cultural na região de Videira, Santa Catarina”, mostra uma dimensão de ampla interação com a comunidade.
Além do vinho – e eles promovem um Curso de Análise Sensorial de Vinhos e Espumantes que, se não chega a me apetecer pela bebida, abre-me visões tonteantes – dizia eu, além do vinho, há inúmeras interatividades de dar água na boca.
Chamou-me a atenção o Projeto Coreto em Movimento. O tal coreto fica na praça defronte ao prédio do museu. É já o museu fazendo parte, integrando-se à geografia, humana e espacial, da cidade. Em torno do coreto já aconteceram: a tarde dos velhos (eles chamam de “melhor idade”, mas já cheguei lá e não acho que seja a melhor); exposição de carros antigos – isso me atrai um bocado; um evento de ritmos brasileiros – baticum em corações e ouvidos; e um dia de brincadeiras populares – incluindo bola de gude, pião, bambolê (gente, eu era muito boa de bambolê, passava da cintura para o pescoço, pros braços, ombros, pernas, agora o danado não fica nem na cintura!), e mais: pipa, peteca, amarelinha, bilboquê. Não falaram em brincadeira de roda, mas deve ter tido.
A nota de destaque é a de que a dinâmica de maior aproximação com a comunidade tem-se mostrado, como era de se esperar, muito consequente: um incremento médio de 90 para 500 visitantes por mês comprova o acerto, numericamente.
Fiquei com muita vontade de ir até esse museu, movimentar-me com o coreto, apreciar as videiras, ver as exposições que promovem, conhecer a cidade e a comunidade, da qual nunca antes tinha ouvido falar. Quando eu for, ainda não vou beber do vinho, mas vou me divertir como se bebesse.
Estimada Ione, excelente reflexão a cerca do Museu do Vinho. Saiba que ele é um grande apoiador do Abracaldabra. Meu trabalho de conclusão de curso e estágio final ocorreram nessa instituição. Vale ressaltar a importância dos profissionais museólogos em nossas instituições museais, haja visto que esse significativo número de crescimento (IBOPE) de visitação só se deu a partir da chegada de minha colega, Caroline Martello, atual coordenadora da instituição, profissional graduada em minha turma e da qual sinto-me orgulhoso de ter em nosso quadro de profissionais, pois com afinco e profissionalismo tem feito cada dia mais o Museu do Vinho crescer, comunicar-se e envolver os principais sujeitos representações nas memórias museais: a comunidade videirense.
ResponderExcluirEm brave lançamento de Abracaldabra no Museu do Vinho... AGUARDEM... beijokas
Olá, Eráclito. Não sabia de seus vínculos com o Museu do Vinho. Pois pode ter a certeza de que fiquei fã do trabalho que a sua amiga está fazendo por lá. Acredito muito nesse tipo de proposta, pois cada vez mais penso que são os profissionais da museologia os que podem dar a "virada" na relação entre os museus, as comunidades e as escolas.
ResponderExcluirMuito bom encontrar vc por aqui de novo.
Gde abrç,
Ione
Ione, gostei muito de seus comentários a respeito do Museu do Vinho, em SC. Estou muito curiosa para conhecê-lo.
ResponderExcluirEráclito, cada vez, me convenço mais da importância dos museus locais para o desenvolvimento das comunidades.
Abraço,
Yara
Pessoal,
ResponderExcluirAcabo de ver pelo googlemaps que Videira fica a somente 5h de Curitiba. =) Fiquei com MUITA vontade de conhecer esse museu. Assim que der vou me programar para fazer essa visita.
Beijos e obrigada pela indicação!
Ariane
Pois não é mesmo instigante, Ariane? Vá até lá e depois conta pra gente como foi. Eu também, quando puder, vou dar um pulo até lá. Apesar de estar bem mais longe.
ResponderExcluirGde abrç,
Ione
Achei super interessante a ideia do museu de fazer erventos onde não se fala só de vinho, mas também da história do local, sem falar que o público com certeza vai apreciar mais o museu com os eventos que falam de outros assuntos.
ResponderExcluirA próxima vez que eu for para SC vou tentar dar uma passada no museu do vinho para conhecer!
obrigada pela dica.
Não tem de quê, Monika. Acho que o museu merece a sua visita. E, como fiz com a Ariane, vou pedir a vc também: quando for, escreva-nos contando suas impressões.
ResponderExcluirGde abrç.